O PIX, novo meio de pagamento instantâneo do Banco Central, entrou em vigor na semana do dia 2 de novembro. Transferências bancárias poderão ser realizadas em menos de 10 segundos para qualquer conta, física ou jurídica, em qualquer dia da semana. Se você ainda não sabe se é melhor aderir ao PIX, veja essas 4 informações que podem te ajudar nessa decisão.
O que é o Pix?
A chave PIX é um tipo de endereço de destino para a conta bancária de uma pessoa física ou jurídica. Independente do banco utilizado, esse novo meio de pagamento do Banco Central é uma alternativa mais rápida que poderá substituir TED, DOC, boleto e até pagamentos no cartão de débito.
Diferente das outras formas mais convencionais, o PIX funcionará em qualquer dia e horário, até mesmo nos feriados. E todo o procedimento poderá ser feito através de aplicativos de celular.
1 – Vai ter cobrança para usar?
Nesse primeiro momento, os bancos estão proibidos de cobrar pela utilização do PIX para pessoa física e MEI (Micro Empreendedor Individual). Já as operações que envolvem empresas terão baixo custo, com valores que vão variar de acordo com cada instituição financeira.
Como o principal objetivo do Banco Central é incentivar a inclusão financeira digital e alavancar a competitividade entre as principais instituições financeiras do país, não há motivos para se cobrar mais pelo PIX do que em outros processos de transferência mais tradicionais como o TED e o DOC.
2 – Como é feito o cadastro?
Para se cadastrar é preciso registrar qualquer um desses quatro dados: CNPJ/CPF, e-mail ou número de celular na conta da qual se deseja receber os pagamentos. A chave PIX vai associar essas informações básicas com a conta bancária de quem solicitou.
O cadastro é feito através do aplicativo, site ou caixa eletrônico do banco no qual você já possui conta ativa, a instituição avisará a cada novidade por SMS no número de celular cadastrado. Aceite apenas as informações desses canais oficiais para não ser vítima de fraude.
Cada pessoa física pode ter até 5 chaves PIX e jurídica até 20, também podendo utilizar mais de uma conta bancária. Por exemplo, você pode usar o CNPJ do seu estabelecimento para criar uma chave PIX através do “Banco A”, o e-mail no “Banco B” e o número de celular no “Banco C”.
3 – Preciso ter conta em algum banco para usar o PIX?
Não! Segundo o Banco Central não é necessário ter conta em banco para realizar a transferência. Se você tiver a carteira digital do PIX, ela funcionará como uma conta bancária online.
Vale destacar que, da mesma forma que bancos mais convencionais participam do PIX, outras instituições como as empresas de tecnologia financeiras (as famosas “fintechs”), também fazem parte dessa inovação. Dessa forma, a pessoa ou empresa que desejar aderir a esse novo meio de pagamento não precisa se ater a uma conta bancária comum.
4 – É seguro?
Sim! O Banco Central garante que as informações utilizadas no PIX são protegidas por sigilo bancário, o que já ocorre em outras transações como TED e DOC. Fora isso, os dados das chaves PIX são armazenados e criptografados no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), serviço criado pelo próprio Banco Central que será responsável pela segurança dessas novas transações realizadas.
Para ter mais informações sobre o PIX, acesse o site do Banco Central e acompanhe o Raio-X através do blog, Instagram e Facebook para receber mais para mais dicas e conteúdos valiosos que vão ajudar no dia a dia do seu negócio.
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