Segundo pesquisas, 9 em cada 10 ataques virtuais têm motivação financeira 

Entre fevereiro e março, as fraudes online tiveram um aumento de 124% em aparelhos como smartphones. A pesquisa foi realizada pela Kaspersky, empresa focada em segurança virtual. Em julho de 2020, a Microsoft conseguiu desmontar uma equipe de criminosos cibernéticos que enviava e-mails falsos para diretores com o objetivo de recolher informações de acesso importantes das empresas em que trabalham. A prática do phishing é uma das mais comuns ultimamente e que pode ser prevenido com atenção pelo usuário e um bom antivírus. Saiba o que é e como se prevenir. 

O que é Phishing? 

Phishing é a aplicação de golpes virtuais com o objetivo de descobrir senhas e principalmente dados bancários. De acordo com pesquisa divulgada pelo site Extra, realizada pela Verizon, 9 a cada 10 ataques virtuais têm motivações financeiras. 

Os ataques, em sua maioria, são praticados por um grupo que finge trabalhar em bancos e empresas pedindo informações pessoais, conta bancária, número do cartão de crédito, entre outros dados sigilosos. Outra forma do contato acontecer é através do envio de e-mails e SMS que imitam a comunicação do atendimento oficial desses bancos e empresas, mas são falsos.

O contato desses golpistas costuma ser feito através de SMS, ligações e e-mails com anexos ou links. O envio de mensagens é abundante com o objetivo de encontrar usuários inexperientes que possam ser vítimas. Também existem aplicativos e sites falsos projetados exclusivamente para a prática da fraude. 

Como se prevenir desses ataques? 

O passo inicial para proteger os seus dados do phishing é ter um antivírus conhecido e bem avaliado, ative alertas de segurança sobre links e arquivos anexos suspeitos. Mesmo assim, ao receber um e-mail, confira cuidadosamente o remetente. Os falsos imitam o original, mas contêm diferenças pequenas. Em caso de dúvida, entre em contato com a empresa e pergunte se algum funcionário lhe enviou alguma mensagem. 

Aplicativos como o Facebook, Google e WhatsApp fornecem o serviço de autenticação em dois fatores que é uma camada adicional de segurança que exige do usuário mais de uma informação. Além da senha que é pedida inicialmente, é solicitado um código que é enviado pela empresa por SMS ou no e-mail cadastrado. 

Uma outra categoria de ataque virtual, que não começa na internet, é o “shoulder surfing” que se entende por “espiar sobre os ombros” em português. Aqui os criminosos ficam atentos para conseguir informações enquanto você está com o celular em mãos, em ligações ou até digitando a senha do cartão em alguma maquininha. 

Se estiver em local público, dentro de lojas ou restaurantes, observe ao redor ao pegar o celular e cubra a boca com a mão quando for passar informações sigilosas por ligação, assim você tem mais segurança dos seus dados. 

Não se deixe levar por promoções extremamente vantajosas ou brindes sem antes pesquisar e entrar em contato com a empresa que está promovendo essa ação. O barato pode sair caro.