Conforme novas tecnologias aparecem para facilitar a vida das pessoas, outras ideias surgem para tirar algum tipo de proveito em cima desses usuários. E quem não conhece alguém que já passou por algum tipo de fraude, que teve o WhatsApp ou o cartão do banco clonado?
Ataques virtuais e phishing são assuntos em alta no momento. E com pagamentos digitais, como as maquininhas de cartão, não poderia ser diferente. Conheça os principais golpes que são aplicados e como se proteger.
O golpe da troca da maquininha POS (portátil)
Essa é um dos golpes mais comuns de ocorrer e, como o próprio nome já revela, é feita a troca do aparelho que você utiliza, fazendo com o que o seu dinheiro caia em outra conta. Essa fraude costuma ser feita com duas pessoas, enquanto um distrai o lojista o outro faz a substituição. Antes da ação, essas pessoas visitam o estabelecimento para analisar qual maquininha está sendo utilizada e conseguir realizar o crime.
Feita a troca, para não deixar evidências, os criminosos simulam uma transação não autorizada e acabam pagando em dinheiro.
Golpe do comprovante de compra falso
Nesse golpe, também é feita uma visita antes da aplicação da fraude com mais de uma pessoa. Os criminosos escolhem o que será comprado, o valor e descobrem qual maquininha será utilizada no ato do pagamento para poder replicar o comprovante.
Na visita seguinte, um dos criminosos distrai o lojista enquanto o outro finge que a maquininha imprimiu o comprovante, ou seja, a transação não é realizada. Esse é um dos golpes mais difíceis de detectar no dia a dia, principalmente nos horários de maior movimento.
Golpe dos aplicativos de entrega
Durante o último ano, devido a pandemia da COVID-19, esse golpe tornou-se mais comum do que se imagina. Nesse caso, o criminoso se passa por entregador do estabelecimento.
Aqui, após a vítima realizar seu pedido, ela recebe a ligação de alguém se passando por funcionário do restaurante avisando que houve um imprevisto na entrega, sendo informado que precisará pagar a taxa do delivery na chegada.
No ato da entrega, a tela da maquininha fica coberta e o golpista utiliza o próprio celular para realizar a transação com o argumento de que o ele está integrado a operadora de cartão. Tendo pouca visibilidade do aparelho, a vítima insere sua senha sem perceber que o valor cobrado é diferente do que está no dispositivo móvel do golpista.
O Fantástico realizou uma matéria detalhando como esse tipo de crime ocorre.
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Como evitar esses golpes
Utilizar a maquininha TEF ao invés da POS evita esse tipo de fraude, já que o aparelho está conectado via cabo a um sistema de vendas do estabelecimento. Ou seja, por ser fixo, não é possível fazer a troca do equipamento. Mercados costumam utilizar esse modelo em seus caixas.
Outro jeito de se prevenir desses golpes é fazer a conciliação de suas vendas. Dessa forma você consegue identificar as transações realizadas no dia e os descontos praticados. Assim sendo proteção em dobro para o seu negócio.
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E se você vende utilizando maquininhas de cartão, utilize uma plataforma que ajude a acompanhar cobranças, aluguéis, entre outros serviços oferecidos pelas operadoras. O Raio-X consegue fornecer informações sobre as vendas e desempenho do seu negócio, de forma prática e segura.
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